sexta-feira, 3 de julho de 2009

Antropólogo Augusto Fagundes questiona entrevista de Maria Luiza Heine

Recebemos um e-mail do antropólogo Augusto Fagundes de Oliveira, indigenista e professor da UESC, onde ele contesta a professora formada em filosofia e historiadora Maria Luiza Heine.

Augusto constatou na entrevista que ela concedeu ao radialista Vila Nova, onde tratou sobre os índios de Olivença e o Caboclo Marcelino" falhas gravíssimas em relação a conceitos" e " falhas graves de interpretação daquilo que leu".

Maria Luíza citou Augusto Fagundes durante a entrevista, afirmando ter lido textos do antropólogo.

Leia o e-mail:

" Colegas,

Envio arquivo com entrevista da Professora Maria Luiza Heine. Material muito interessante para análise do discurso e de conteúdo, porém saliento que há falhas gravíssimas em relação a conceitos, HÁ COISAS ERRADAS que a mesma profere como verdade;ela ensina ANTROPOLOGIA na CESUPI - Fac de Ilhéus, embora isso não apareça na entrevista.
Outro detalhe é que a mesma me cita dentre os seus autores lidos, porém ela mesma comete erros graves de interpretação daquilo que leu, porém asseguro que só me posiciono após o término da data de entrega do contra-laudo à Justiça que é dia 18 de Agosto- o que já se reserva ao Blog do Gusmão - um site que toca com seriedade sobre a questão Tupinambá.

Boa audição!!!

Augusto "

Do Blog :

Este blogueiro teve a oportunidade de cursar quatro semestres do curso de História da UESC. Pelo que aprendi, achei muito estranho a professora ter se referido ao "Caboclo Marcelino", citando apenas a imprensa da época, que tratava o líder dos índios de Olivença como um "marginal e criminoso", motivada pelas ligações que tinha com os fazendeiros. Ela não quis fazer a análise crítica das fontes, ignorou as entrelinhas.

Outra techo que me chamou atenção, foi quando ligou a obra de Jorge Amado à nossa História. Por mais que o escritor tenha usado o passado como um ponto de partida, seus livros são obras literárias, são ficcção. Foi isso que aprendi com o professor Antônio Pereira, docente de História e Literatura da UESC.

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