sábado, 23 de maio de 2009

PT nacional critica política ambiental do governo Lula

A secretaria nacional de meio ambiente do PT defende o desenvolvimento sustentável e respeita os ambientalistas, enquanto a direção do PT de Ilhéus "alisa carinhosamente a barba de Wagner", nas discussões sobre o complexo intermodal.

Leia a nota.

O Brasil vive um momento de grande contradição na busca do desenvolvimento com sustentabilidade.

Inegavelmente, o governo Lula avançou numa visão socioambiental de País, conseguindo diminuir o desmatamento da Amazônia; constituindo um Plano de Mudanças Climáticas, com participação popular, via III Conferência Nacional de Meio Ambiente - que é hoje referência mundial; fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente e organizando o Plano Nacional de Combate a Desertificação, o Plano Nacional de Recursos Hídricos, Plano Nacional de Áreas Protegidas, dentre outras ações estruturantes rumo à sustentabilidade do País.

Por outro lado, na atual conjuntura, tem permitido, quando não organizado, ataques às conquistas ambientais, como se elas fossem impedimento para uma nova onda de desenvolvimento que, a um só tempo, dê conta de gerar empregos e distribuir renda e preservar o meio ambiente.

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PT ataca Stephanes, Mangabeira e Minc por ataques ao meio ambiente

Fonte: O Globo.

O PT externou nesta quinta-feira pela primeira vez a briga que corre nos bastidores do governo entre ambientalistas e nomes ligados a agronegócio e infraestrutura. A Secretaria Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do partido Divulgou nota em que critica as posições dos ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Stephanes e Mangabeira são acusados de atacar o código florestal brasileiro, cujas mudanças são debatidas no Congresso. De Minc, o secretário Júlio Barbosa cobra posição mais firme contra "ofensivas" ao meio ambiente e à Amazônia.

" Tem gente que ocupou e que deveria estar na cadeia e não ter seu grilo regularizado "

"Esses ataques tendo como tropa de choque a bancada ruralista no Congresso Nacional são liderados pelos ministros da Agricultura e a Secretaria de Assuntos Estratégicos e se dirigem fundamentalmente à legislação ambiental, em particular ao código florestal, mas não ficam por aí", diz um trecho da nota.

Segundo Barbosa, que já apresentara essa posição no Fórum Social Mundial, no início do ano, a gota d'água foi a aprovação, pela Câmara, da MP 452, que flexibiliza o licenciamento ambiental de estradas, e da MP 458, que trata da regularização fundiária na Amazônia:

- Somos contra a regularização das terras a troco de nada. O grileiro ocupou terra que estava ocupada por um ribeirinho. É regularizar aquilo que os movimentos sociais na Amazônia repudiam. Tem gente que ocupou e que deveria estar na cadeia e não ter seu grilo regularizado.

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Comentário do Blog.

Este é um PT de verdade, que não esquece o passado, invocando o nome de Chico Mendes.

Tem coerência, respeito às minorias e não se deixa levar pelo oportunismo, aproveitando de certos momentos, para fazer "média" com o governador.

Este sim, merece consideração, pois sabe o que é desenvolvimento sustentável, não faz do "achismo" base para argumentações vazias.

É o PT de Marina Silva, companheira de Chico Mendes, que não tem medo da bancada ruralista e não defende interesses de mineradoras indianas e chinesas.

Este sim, vale a pena!

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