Na última quinta-feira (07), durante a entrevista coletiva sobre o Porto-Sul, no centro de convenções, constatei o radialista Vila Nova sentado em uma cadeira da primeira fila, frente a frente com o prefeito de Ilhéus, Newton Lima.Maltês de Athayde levantou uma possibilidade: "eles estão se entendendo, será que ficaram amigos? " O decorrer provou o contrário.
Não foi uma provocação, pois lembro que, desde o início dos anos 90, quando eu e Vila participávamos do movimento estudantil, o comunicador, na época um brizolista, sempre se posicionava nos primeiros assentos.
" Quem vota em Brizola garante uma escola", dizia com entusiasmo.
Sou um observador, e percebi que na ocasião, o prefeito demonstrou incômodo algumas vezes, desviando seu olhar da imagem do apresentador.
De repente, quando chegou sua oportunidade, Vila perguntou ao chefe do executivo, sobre quais foram os critérios utilizados para a formação da comissão tripartite (grupo de pessoas indicadas pelo município, para discutir o projeto do Porto-Sul).Newton respondeu sem olhar para o indagador, identificando-o como "o radialista", de maneira discreta, porém, irônica.
Concluí: o "baba" da política não agrada em nada o nosso prefeito, principalmente quando o adversário usa um microfone, para fazer a marcação "homem a homem".
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