O hábito do "CTRL + C" e "CTRL + V" na internet, não é nada seguro, principalmente quando aquele que copia não costuma checar as informações.
Um blog chamado "amigos do presidente Lula" publicou um artigo com o título " o último imperador do Maranhão ou Rei Lear".
O autor comete um erro "primário" logo no início, quando afirma que o último imperador chinês (Pu-Yi) foi deposto por Mao Tsé Tung em 1912.
Vamos com calma! Em 1912, Mao tinha apenas 19 anos (nasceu em 1893). Pu-Yi foi forçado a abdicar com a instauração da república em 1912, depois que o movimento revolucionário comandado por Sun Yat-Sen chegou ao poder.
Na verdade, Mao - "o grande timoneiro" - só conseguiu assumir o controle total do imenso país asiático em 1949, quando expulsou seus rivais nacionalistas (kuomintang) para Taiwan.
Outra relação descabida é a analogia do ex-presidente da república e atual chefe do senado, José Sarney, com o Rei Lear (personagem de William Shakespeare).
Lear cometeu um grande erro. Decidiu dividir seu reino entre suas três filhas (Cordélia, Goneril e Regan), exigindo delas homenagens e provas de fidelidade. Cordélia - a única disposta a lhe dar a vida - percebeu o fingimento das demais, e discordou do pai. Revoltado com a ousadia da filha, Lear lhe condenou ao degredo, para depois se arrepender amargamente.
Qual a similude deste "pungente" drama escrito por Shakespeare, com a história de Sarney? Roseana Sarney seria Cordélia? Como assim? No texto, o autor não descreve sequer uma cena da tragédia shakesperiana, sendo assim, não consigo entender a justificativa para "Rei Lear" no título.
O monarca da Bretanha lamenta o erro cometido:
O artigo tenta fazer uma "geléia geral" com os ingredientes China, Maranhão, Bretanha, Sarney, Lear e Mao. Infelizmente, essa panela rende apenas um mingau azedo.
Insisto, é preciso ter cuidado com a rebelião dos "cretinos fundamentais". Muita gente escreve por escrever, e outros, não possuem discernimento para compreender as argumentações ridículas, dos textos que andam copiando.
Um blog chamado "amigos do presidente Lula" publicou um artigo com o título " o último imperador do Maranhão ou Rei Lear".
O autor comete um erro "primário" logo no início, quando afirma que o último imperador chinês (Pu-Yi) foi deposto por Mao Tsé Tung em 1912.
Vamos com calma! Em 1912, Mao tinha apenas 19 anos (nasceu em 1893). Pu-Yi foi forçado a abdicar com a instauração da república em 1912, depois que o movimento revolucionário comandado por Sun Yat-Sen chegou ao poder.
Na verdade, Mao - "o grande timoneiro" - só conseguiu assumir o controle total do imenso país asiático em 1949, quando expulsou seus rivais nacionalistas (kuomintang) para Taiwan.
Outra relação descabida é a analogia do ex-presidente da república e atual chefe do senado, José Sarney, com o Rei Lear (personagem de William Shakespeare).
Lear cometeu um grande erro. Decidiu dividir seu reino entre suas três filhas (Cordélia, Goneril e Regan), exigindo delas homenagens e provas de fidelidade. Cordélia - a única disposta a lhe dar a vida - percebeu o fingimento das demais, e discordou do pai. Revoltado com a ousadia da filha, Lear lhe condenou ao degredo, para depois se arrepender amargamente.
Qual a similude deste "pungente" drama escrito por Shakespeare, com a história de Sarney? Roseana Sarney seria Cordélia? Como assim? No texto, o autor não descreve sequer uma cena da tragédia shakesperiana, sendo assim, não consigo entender a justificativa para "Rei Lear" no título.
O monarca da Bretanha lamenta o erro cometido:
-
- “Ah, pequeno erro(...),
- Como te mostraste terrível em Cordélia,
- Arrancando, como numa tortura, minha natureza
- De seu lugar devido, expulsando de meu coração todo o amor,
- E alimentando o fel! Ah Lear, Lear, Lear!”
O artigo tenta fazer uma "geléia geral" com os ingredientes China, Maranhão, Bretanha, Sarney, Lear e Mao. Infelizmente, essa panela rende apenas um mingau azedo.
Insisto, é preciso ter cuidado com a rebelião dos "cretinos fundamentais". Muita gente escreve por escrever, e outros, não possuem discernimento para compreender as argumentações ridículas, dos textos que andam copiando.
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