Mas a sensação que tenho é que envelhecer aqui na Suécia é diferente.
Devido à forma como os suecos concebem a família e seu papel na sociedade, poderíamos achar que os idosos aqui são mais sozinhos do que no Brasil.
As famílias não são tão importantes e as relações familiares são mais tênues. Essa família ampliada que temos aí no Brasil, que constitui a rede de proteção tanto para a infância como para a velhice, é substituída aqui pelo Estado.
É muito comum que, ao envelhecerem e não poderem mais cuidar de si mesmas sozinhas, as pessoas aqui passem a morar em uma “casa de repouso”, um asilo ou como quer que se queira chamar essas instituições para cuidado do idoso.
Mesmo quando vivem sozinhos em suas casas ou apartamentos, os idosos suecos podem contar com auxílio do Estado, com enfermeiras que os visitam em casa ou pessoas que os ajudam com o serviço doméstico, por exemplo.
Para nós, acostumados a outro estilo de família e de relações, pode parecer duro e triste envelhecer assim.
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