O Sarrafeiro acredita que a situação da área não é a mesma, segundo ele mudou muito.
Ele não pôde se aprofundar na hipótese, mas, digamos que grande parte das coberturas vegetais tenha sido devastada, aí, neste caso, a legislação que protege a Mata Atlântica determina que áreas degradadas devem ser recuperadas, ou seja, submetidas a um processo de reflorestamento.
A hipótese mais provável sugere que as florestas em fase inicial e avançada de regeneração foram ampliadas, sendo assim, de forma alguma poderemos admitir que as matas sejam derrubadas, para ceder espaço a um depósito de minério de ferro, como quer a Bahia Mineração e o governo do estado, como defende o entusiasta da destruição, o Sarrafeiro.
Voltando a data da imagem, segundo o professor Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva, o IBAMA não registrou grandes alterações no local. A última pesquisa realizada pelo IESB ( Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia), levou em consideração imagens landsat de 1995. Caso os órgãos responsáveis identificassem indícios de alterações significativas, aí sim, surgiria a necessidade de imagens recentes.
De qualquer forma, a desconfiança do Sarrafeiro será sanada em breve. Publicaremos uma carta imagem atual, para que não restem dúvidas, pois a construção do Porto-Sul na Ponta da Tulha vai gerar sim, um desastre ambiental.
Abaixo, imagem da Ponta da Tulha e da Lagoa Encantada (clique em cima para ampliar), onde é notório o predomínio de áreas verdes. Extraída do Google Earth.
Para ver no google maps, clique aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário