Aproveito este espaço para homenagear educadores importantes que passaram por minha vida.
Tia Astrê (Colégio Nossa Senhora da Vitória).
Tia Astrê (Colégio Nossa Senhora da Vitória).
Jamais esquecerei a amada tia, que teve o cuidado de me alfabetizar na primeira série.
Nasci em São Paulo e cheguei em Ilhéus aos sete anos. Na minha primeira escola, em Sampa, as crianças aprendiam a ler no início do primário, aqui, todas aprendiam no pré.
Tia Astrê constatou essa deficiência, não me fez voltar ao pré, e me deu atenção particular.
Graças a ela aprendi a ler e não atrasei meus estudos.
Muito obrigado Tia Astrê!
Sei que ela está trabalhando na escola Barão, no Pontal, por esses dias lhe farei uma visita.
Dona Dolores (Escola Castro Alves).
Maria Dolores Vieira Castro, impossível esquecer este nome. Educadora formidável e muito severa. Me fez perceber que o reconhecimento da autoridade se dá através do respeito, e não da imposição.
A frase "não te faças de tolo" geralmente ouvida nos castigos, sentado em uma das cadeiras da secretaria da escola, marcou minha infância. Encarar Dona Dolores não era fácil.
Dona Adélia (Colégio Nossa Senhora da Vitória).
Me ensinou a olhar nos olhos das pessoas.
Outra frase marcante:
"Você está tão errado e sem razão, que não tem coragem sequer de me olhar nos olhos". Reconheço que fui um aluno "danado". Dona Adélia me ensinou a assumir os erros.
Carlos Eugênio Baptista (UESC-curso de comunicação social).
Intelectual primoroso. Através dele compreendi as linguagens da comunicação audiovisual.
Sempre gostei de digressões. Fugir do assunto principal das aulas, para mim, quase sempre era bem melhor do que o tema em questão.
Ele na maioria das vezes aceitava, propiciando discussões riquíssimas. Depois de um tempo, encerrava com a tradicional: "não nos percamos".
Otávio Filho (UESC-curso de comunicação social).
Cursei quatro semestres do curso de História na UESC, por isso, afirmo que o pretenso historiador, quando mal encaminhado, tende a interpretar o mundo sob as amarras do materialismo-histórico. Daí surgem limitações.
Otávio Filho me indicou referências literárias importantes. Merleau-Ponty, Pierre Lévy, Manuel Castells, Cornelius Castoriáds e outros. Esses autores me possibilitaram ver as "coisas" por diversos ângulos. Sem desrespeitar Karl Marx, mas, não só por ele.
Augusto Fagundes Marcus de Oliveira.
Brilhante! Esse "Gugu" é mais do que mestre, para mim é um gênio. Foi meu professor no ginásio do Colégio Vitória e na UESC. Por várias vezes, fundiu minha cabeça nas aulas de antropologia cultural.
Suas aulas me libertaram dos estereótipos. A partir dele, passei a entender o que é cultura, e nunca mais fui o mesmo.
Me defendeu numa época em que muitos me caçavam, nas agitações do movimento estundatil.
Gugu é meu mestre, guru e irmão.
Precisamos conversar Augusto. Vamos marcar. Um forte abraço!
Reverencio todos os meus professores, lembrando aqueles, que de maneira positiva, marcaram a minha vida.
Nasci em São Paulo e cheguei em Ilhéus aos sete anos. Na minha primeira escola, em Sampa, as crianças aprendiam a ler no início do primário, aqui, todas aprendiam no pré.
Tia Astrê constatou essa deficiência, não me fez voltar ao pré, e me deu atenção particular.
Graças a ela aprendi a ler e não atrasei meus estudos.
Muito obrigado Tia Astrê!
Sei que ela está trabalhando na escola Barão, no Pontal, por esses dias lhe farei uma visita.
Dona Dolores (Escola Castro Alves).
Maria Dolores Vieira Castro, impossível esquecer este nome. Educadora formidável e muito severa. Me fez perceber que o reconhecimento da autoridade se dá através do respeito, e não da imposição.
A frase "não te faças de tolo" geralmente ouvida nos castigos, sentado em uma das cadeiras da secretaria da escola, marcou minha infância. Encarar Dona Dolores não era fácil.
Dona Adélia (Colégio Nossa Senhora da Vitória).
Me ensinou a olhar nos olhos das pessoas.
Outra frase marcante:
"Você está tão errado e sem razão, que não tem coragem sequer de me olhar nos olhos". Reconheço que fui um aluno "danado". Dona Adélia me ensinou a assumir os erros.
Carlos Eugênio Baptista (UESC-curso de comunicação social).
Intelectual primoroso. Através dele compreendi as linguagens da comunicação audiovisual.
Sempre gostei de digressões. Fugir do assunto principal das aulas, para mim, quase sempre era bem melhor do que o tema em questão.
Ele na maioria das vezes aceitava, propiciando discussões riquíssimas. Depois de um tempo, encerrava com a tradicional: "não nos percamos".
Otávio Filho (UESC-curso de comunicação social).
Cursei quatro semestres do curso de História na UESC, por isso, afirmo que o pretenso historiador, quando mal encaminhado, tende a interpretar o mundo sob as amarras do materialismo-histórico. Daí surgem limitações.
Otávio Filho me indicou referências literárias importantes. Merleau-Ponty, Pierre Lévy, Manuel Castells, Cornelius Castoriáds e outros. Esses autores me possibilitaram ver as "coisas" por diversos ângulos. Sem desrespeitar Karl Marx, mas, não só por ele.
Augusto Fagundes Marcus de Oliveira.
Brilhante! Esse "Gugu" é mais do que mestre, para mim é um gênio. Foi meu professor no ginásio do Colégio Vitória e na UESC. Por várias vezes, fundiu minha cabeça nas aulas de antropologia cultural.
Suas aulas me libertaram dos estereótipos. A partir dele, passei a entender o que é cultura, e nunca mais fui o mesmo.
Me defendeu numa época em que muitos me caçavam, nas agitações do movimento estundatil.
Gugu é meu mestre, guru e irmão.
Precisamos conversar Augusto. Vamos marcar. Um forte abraço!
Reverencio todos os meus professores, lembrando aqueles, que de maneira positiva, marcaram a minha vida.
Um comentário:
Companheiro... Você esqueceu a professora Márcia de química do CIERG.
“ Estou no recinto “
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