Trata-se de um equívoco estereotipar os segmentos que questionam a construção do porto-sul - nos moldes até agora divulgados - como contrários a Ilhéus.
Mesmo porque todo estereótipo, ao generalizar, torna-se superficial, e não dá conta da diversidade dos discursos e questionamentos.
Neste momento, percebo que prevalece nas mentes de muitos pensadores ilheenses, uma espécie de neo-positivismo (ordem e progresso, mesmo que tardios) que prega o desenvolvimento a todo custo. Essas "antenas" estão totalmente desconectadas da maior preocupação dos principais governantes da atualidade, dão a entender que nada sabem ou compreendem sobre o conceito sustentabilidade.
A única preocupação é gerar empregos, na perspectiva de uma suposta riqueza. "A mineração será a nossa salvação".
Essas pessoas não entendem que o homem é parte de um todo, é um componente dependente, elemento importante, mas, nunca isolado do meio ambiente.
O futuro do homem está relacionado com a necessidade de mediar seus interesses econômicos, com a preservação do "seu" meio ambiente. Abrir mão dessa mediação é colocar em jogo a sua sobrevivência.
Destruir mil hectares de mata-atlântica na Ponta da Tulha, local onde há uma Reserva da Biosfera da Humanidade, é um atentado contra a perspectiva de um futuro promissor, às futuras gerações que habitarão nossa região.
Os desastres naturais que assolam o mundo - é bom lembrar as enchentes de Santa Catarina - têm como origem processos desordenados de ocupação do solo, destruição de florestas (faunas e floras) e gestão irregular no uso das águas.
Não há motivos que justifiquem a devastação pré-anunciada para a "Tulha". Até agora, a única justificativa é atender a ambição por lucratividade da Bahia Mineração (BML).
Sugiro aos interessados que qualifiquem a discussão sobre o porto-sul. Abdiquem dos termos pejorativos (eco-chatos), dos estereótipos (contrários a nossa terra), pois Ilhéus e todos nós merecemos muito mais.
Mesmo porque todo estereótipo, ao generalizar, torna-se superficial, e não dá conta da diversidade dos discursos e questionamentos.
Neste momento, percebo que prevalece nas mentes de muitos pensadores ilheenses, uma espécie de neo-positivismo (ordem e progresso, mesmo que tardios) que prega o desenvolvimento a todo custo. Essas "antenas" estão totalmente desconectadas da maior preocupação dos principais governantes da atualidade, dão a entender que nada sabem ou compreendem sobre o conceito sustentabilidade.
A única preocupação é gerar empregos, na perspectiva de uma suposta riqueza. "A mineração será a nossa salvação".
Essas pessoas não entendem que o homem é parte de um todo, é um componente dependente, elemento importante, mas, nunca isolado do meio ambiente.
O futuro do homem está relacionado com a necessidade de mediar seus interesses econômicos, com a preservação do "seu" meio ambiente. Abrir mão dessa mediação é colocar em jogo a sua sobrevivência.
Destruir mil hectares de mata-atlântica na Ponta da Tulha, local onde há uma Reserva da Biosfera da Humanidade, é um atentado contra a perspectiva de um futuro promissor, às futuras gerações que habitarão nossa região.
Os desastres naturais que assolam o mundo - é bom lembrar as enchentes de Santa Catarina - têm como origem processos desordenados de ocupação do solo, destruição de florestas (faunas e floras) e gestão irregular no uso das águas.
Não há motivos que justifiquem a devastação pré-anunciada para a "Tulha". Até agora, a única justificativa é atender a ambição por lucratividade da Bahia Mineração (BML).
Sugiro aos interessados que qualifiquem a discussão sobre o porto-sul. Abdiquem dos termos pejorativos (eco-chatos), dos estereótipos (contrários a nossa terra), pois Ilhéus e todos nós merecemos muito mais.
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