sábado, 16 de agosto de 2008

"É doce morrer no mar"

Perdemos hoje a presença física de Dorival Caymmi. Esse acontecimento me deixou frustrado, pois sempre tive vontade de um dia entrevistá-lo. Infelizmente, ficarei na vontade, no sonho irrealizado.

Muitas vezes perguntei, que genialidade é essa, como pode um homem ser tão sensível? As coisas triviais da Bahia, como por exemplo, o andar da mulher baiana, o verde do mar, a religiosidade, a alma do baiano e sua relação com o mar, ganharam significados únicos, através da atividade contemplativa de Caymmi, nos seus poemas e melodias.

Jorge Amado uma vez disse: " Dorival Caymmi é a própria Bahia ". Essa definição sugere o elo formidável entre o homem e sua terra.

Os grandes artistas, quando se vão, amenizam a saudade com a magnitude de suas obras.

Amigos visitantes, escrever sobre Caymmi requer muita responsabilidade. Paro por aqui.

Abaixo, quatro obras primas (saudade da Bahia, acalanto, é doce morrer no mar e João Valentão) e dois vídeos encontrados no youtube.



Dorival Caymmi e Caetano Veloso (trecho do filme Bahia de Todos os Sambas de Paulo Cesar Saraceni e Leon Hirszman gravado em Roma, 1983, e lançado em 1996).



Trecho do documentário "Um certo Dorival Caymmi".

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