quinta-feira, 30 de abril de 2009

Eles querem acabar com tudo: Sul da Bahia pode receber uma usina nuclear

O amigo Heitor Brasileiro me alertou sobre uma reportagem de A Tarde, que teve pouca repercussão na imprensa regional.

Matéria publicada no jornal, na edição impressa do dia 21, deste mês de abril, informa que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, aponta a Bahia como o destino provável de pelo menos uma usina nuclear, com a possibilidade de receber duas.

O governo do estado, através do secretário de planejamento Walter Pinheiro, destaca a área onde será implantado o complexo intermodal (na Ponta da Tulha), como o lugar mais apropriado para receber o investimento.

Não perdendo a chance de jogar para a torcida, Pinheiro admite que é necessário discutir a questão ambiental.

“Este é um debate que precisa ser encarado e estamos dispostos a isso”.

Na obscuridade, ele finge não saber que ambientalistas e defensores do desenvolvimento sustentável não costumam discutir o assunto, pois não há o que debater. Aqueles que agem com seriedade são contra e ponto final. O próprio ministro do meio ambiente, Carlos Minc, pode ser considerado um opositor contumaz à construção de novas usinas nucleares (clique aqui).

O site Bahia Notícias postou sobre o assunto (clique aqui).

Este blog vai disponibilizar uma cópia escaneada da matéria, para que todos leiam. Aqueles que acreditam é só clicar aqui.

Para ter noção do alto poder destrutivo de um acidente nuclear, leia sobre o desastre de Chernobyl (clique aqui).

Usina de Chernobyl

Vítimas da radiação

2 comentários:

Emílio Gusmão disse...

Comentário de Heitor Brasileiro.

Caro Gusmão,

Gostaria de postar esse comentário ao lado da matéria:

Sou a favor de todo investimento que favoreça de fato o nosso desenvolvimento.Um projeto dessa magnitude deve ter clareza sobre pós e contras (a curto, médio e longo prazo).É direito adquirido a informação com transparência.O que falta para os executores desse projeto (Porto Sul) para informar os propósitos a nossa população? Inaceitável é viver a idade das trevas em pleno século 21.

O debate é sempre salutar, portanto, bem vindo.

Heitor Brasileiro

Emílio Gusmão disse...

Heitor,

quando afirmei que o debate é dispensável, me referi a instalação de uma usina nuclear na Tulha.
Muito obrigado pela participação.